terça-feira, 29 de junho de 2010

ABÍLIO DINIZ TENTA CONSERTAR, MAS SERÁ QUE DÁ ?

O presidente do Grupo Pão de Açúcar, proprietário da rede de hipermercados Extra, Abílio Diniz, pediu desculpas via Twitter pelo anúncio publicado erroneamente, hoje, no jornal Folha de S.Paulo.

O anúncio agradecia a Seleção brasileira por sua participação na Copa após uma suposta eliminação. O Brasil venceu o Chile por 3 a 0, ontem, em jogo válido pelas oitavas de final.

“Como Pres. do Conselho de Adm. do GPA peço desculpas, em meu nome e do Grupo, aos brasileiros e, principalmente, aos jogadores da seleção. Infelizmente, a Folha de SP cometeu um grave erro com o anúncio do Extra, o que é inadmissível”, disse ele.

“Não compartilhamos com a impunidade e tomaremos as providências, que não eliminarão o erro, mas irá responsabilizar os culpados”, completou.

Segundo a assessoria de imprensa do Grupo Pão de Açúcar, a Folha de S.Paulo deve publicar uma nota explicando o erro amanhã.

Após a publicação,  que virou motivo de piadas, alastrou-se por toda a web, e-mails e mensagens via twitter como as abaixo:

“Gafe do Extra na Folha de S. Paulo. Mandaram a Seleção pra casa antes da hora”, disse um usuário.

"Extra ‘elimina’ o Brasil em anúncio da Folha. Era pra veicular se perdesse. Saiu assim mesmo”, disse outra.

“Extra, o patrocinador oficial que mais acredita na seleção brasileira!”, sentenciou um terceiro.

"Extra, o patrociandor que mais acredita no sucesso da seleção brasileira ".

Como reverter uma situação como esta ? Certamente uma simples errata não é o suficiente mediante os milhões investidos pelo Grupo P.A. para patrocinar a seleção.

Paiva

PATROCINADOR OFICIAL, EXTRA, DESCLASSIFICA SELEÇÃO POR ENGANO.


 Um anúncio da rede de Hipermercados Extra, do Grupo Pão de Açúcar, foi publicado erroneamente na edição desta terça-feira (29) da Folha de S.Paulo. A peça publicitária destaca a "eliminação" da seleção brasileira da Copa do Mundo.

No texto, a rede supermercadista diz: "A I qembu le sizwe (que significa seleção, no idioma africano zulu) sai do Mundial. Não do coração da gente. Valeu, Brasil. Nos vemos em 2014."

O Pão de Açúcar disse lamentar o ocorrido e explica que o jornal teria errado na seleção do material para a publicação "e irá se retratar publicamente com a correção do material visto que, como patrocinador da seleção, a rede Extra tem sido um entusiasta do time brasileiro", diz a empresa em nota.

"A Folha de S.Paulo esclarece que no dia 29/6/2010, no Caderno 'copa 2010', pág D11, foi publicado equivocadamente um anúncio do Hipermercado Extra, devido a problema ocorrido na área de inserção de anúncios. A publicidade insinua que o Brasil não teria se classificado para a próxima fase da copa. Lamentamos o erro."

O jornal também informa que publicará, em sua edição de quarta-feira, um "anúncio errata" sobre o assunto.

Na segunda-feira, o Brasil venceu o Chile por 3 x 0, se classificando para as quartas de final da Copa do Mundo, quando enfrentará a Holanda na próxima sexta-feira.

Paiva

quarta-feira, 23 de junho de 2010

SKOL E ARGENTINOS

MPF recomenda retirada de comercial do ar por termo “maricón”

O Ministério Público Federal em Minas Gerais recomendou à Ambev a retirada de um comercial do ar. No filme, um homem, vestido com a camisa da seleção argentina, é chamado de “maricón” ao abrir uma lata da cerveja Skol.

A recomendação do MPF partiu de uma representação feita por um cidadão argentino residente em Belo Horizonte, que considerou a conteúdo da campanha ofensiva e discriminatória.

De acordo com a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, a campanha publicitária possui duplo caráter discriminatório. Tanto em relação à nacionalidade, quanto pelo caráter homofóbico, já que o termo “maricón” significa “maricas, homem efeminado, aquele que é homossexual, medroso, covarde”.

Para a procuradoria, existem várias leis que proíbem o tratamento discriminatório, inclusive a Constituição. Além disso, o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, em seu artigo 20, diz que “nenhum anúncio deve favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social, política, religiosa ou de nacionalidade”.

Ao receber a representação, o MPF instaurou inquérito civil público para apurar os fatos e responsabilidades e expediu recomendação à Ambev para a veiculação do comercial seja imediatamente suspensa, assim como a distribuição das latas com a expressão questionada. O Conar também foi acionado para que tome as medidas cabíveis.

Procurada pelo G1, a Ambev informou que a campanha foi encerrada antes da recomendação do MPF.

Frabetti

terça-feira, 15 de junho de 2010

ENTREVISTA COM O PROFESSOR FRABETTI


Ele se define como alguém mal humorado, mas a gente sabe que isso não é de todo verdade. Advogado, profissional respeitado que discorda de certos estereótipos relacionados à sua profissão, ministra aula para nós graças a uma ajudazinha do destino. Fala sobre sua falta de credulidade em relação às mídias sociais e cita o filósofo Sócrates. Um dos professores mais competentes e carismáticos da FIEO.
“Decúbito dorsal”, após essa expressão, dispensaria apresentações.
Como ele mesmo diria: “Para de falarrrrrr !”.
Agora a entrevista do Frabetti é de vocês !

AX: Quais são suas origens, sua formação? Por quais universidades você passou? Conte-nos um pouco de trajetória.
Frabetti: Eu trabalho desde muito cedo, aos 15 anos iniciei minha carreira profissional no Grupo Matarazzo como Office boy. Em 1990 era Supervisor de Vendas e, em função da implementação do Plano Collor, houve uma grande redução de funcionários, ocasião esta que deixei a empresa. A partir daí me dediquei a administrar uma pequena empresa com minha esposa.
Sou bacharel em direito e mestre em direito pela Universidade Metropolitana de Santos.

AX: Como a ciência do direito o encaminhou para o meio publicitário?
Frabetti: Isso é uma coisa muito curiosa que até hoje não compreendo muito bem.
Quando iniciei o curso de direito minha situação financeira não andava lá aquelas coisas, assim, após a conclusão do curso comecei a estudar para concursos públicos, especialmente Magistratura e Ministério Público. Estes concursos são muito concorridos e só ingressa quem está muito bem preparado.
Eu vinha num ritmo muito forte de estudos e estava determinado a ser aprovado, porém, a vida nos reservas surpresas.
Em 1999 nasceu meu segundo filho, o Felipe, e a situação financeira que já era boa, desandou. Neste momento tive que optar entre continuar estudando para os concursos ou então trabalhar para cobrir as despesas. Não é preciso ser gênio para descobrir qual foi minha escolha. A partir disso, prestei o exame da OAB/SP e fui aprovado no primeiro exame. Mas para trabalhar como advogado iniciante a coisa é muito difícil, assim, no ano de 2000 iniciei o mestrado.
Logo no início do curso de mestrado, me identifiquei com duas disciplinas: Filosofia e Direitos Difusos e Coletivos, a partir daí enveredei para o direito do consumidor, daí para a publicidade foi um pulo. Minha dissertação de mestrado (que está na biblioteca da FIEO) tratou do seguinte tema: A liberdade de expressão prevista no artigo 220 da Constituição Federal em face da publicidade dos veículos automotores.

AX: Além das aulas ministradas no UNIFIEO, leciona em outra Instituição?
Frabetti: Sim, desde 2004 leciono na Escola Superior de Administração e Gestão, que é uma escola com cerca de 500 alunos, que está entre as 4 melhores de São Paulo e possui nota 5 no ENADE.

AX: Como você descobriu sua verdadeira vocação?
Frabetti: Acreditem ou não, mas foi mero acaso.

Ax: Para você o que faz ministrar aulas valer à pena?
Frabetti: Dou aula nos primeiros semestres de Publicidade e Propaganda e de Jornalismo. Todo início de semestre temos aquelas reuniões onde somos apresentados aos alunos. Como bom observador, vejo que muitos estão com 17 ou 18 anos vejo nos seus rostos muita perplexidade. Com o passar do tempo vejo que estes alunos vão se transformando em homens e mulheres. Dia destes estava assistindo um TCC de publicidade e me recordei da época que havia ministrado aulas para os mesmos e o quanto eles “cresceram” e evoluíram no conhecimento. Sinceramente, foi uma das melhores sensações que tive, por conta de haver contribuído para todo aquele processo.

AX: Qual a sua opinião a respeito das propagandas atuais sob o ponto de vista ético?
Frabetti: Sou muito crítico em relação à publicidade, mas reconheço que temos excelentes campanhas. Dia destes assisti a campanha no Novo Uno, há meu juízo, foi muito bem elaborada. De outro lado, percebo que alguns ainda enveredam para o lado negro.

AX: Poderia citar alguma que tenha chamado muito sua atenção, por extrapolar a ética?
Frabetti: Recentemente um fabricante de chocolates resolveu desenvolver uma campanha que provocou uma “chuva” do chocolate Twix em plena avenida paulista, só que a empresa “esqueceu’ de pedir autorização para a Prefeitura de São Paulo. Conseqüência: Multa de R$10 mil para a empresa, por desrespeito a Lei Cidade Limpa. Não se pode promover uma campanha que tenha como escopo promover a sujeira da cidade.

AX: Considera a propaganda brasileira um modelo para o mundo?Ou prefere a publicidade de outros países?
Frabetti: Pergunta difícil esta hein. Vou responder ilustrando uma situação: você se recorda da campanha do Novo Palio denominada como “Prisioneiro”. Aqui no Brasil ela foi suspensa logo no primeiro dia, pois trazia no seu contexto a mensagem de que o sistema prisional não recupera ninguém. Foi mais longe e mostrou que a primeira coisa que um ex-detento faz após sair da prisão é roubar. Pois bem, esta mesma campanha foi premiada em Cannes. A conclusão fica por sua conta.

Ax: Para você qual é o limite entre o direito de anunciar e a ética?
Frabetti: A lei.
Seja ela de caráter autorregulamentar ou aquela imposta pelo Estado.

AX: Existe algum publicitário de renome no país ou fora dele que você admire, por quê?
Frabetti: Prefiro não indicar nomes, pois irei correr o risco de esquecer alguém, de forma geral, no Brasil, todos são todos muito competentes.

AX: Poderia citar a propaganda mais antiga da qual se recorda?
Frabetti: Uma delas é a do Drops “DUCORA”, do “Cigarrinho de chocolate” da Pan ambas lembram minha infância e da Valisérie também.
Vejam nos links:  http://www.youtube.com/watch?v=Efe20Mz2AQU
http://www.youtube.com/watch?v=K5p4wGnBd0Q

AX: Você foi selecionado para a entrevista através de uma enquete. A que creditaria sua escolha pelos alunos?
Frabetti: Não querendo parecer demagogo, mas acredito que a escolha se deu por conta da forma respeitosa e descontraída que trato todos os alunos.

AX: Qual sua posição a respeito do caso da proibição da publicidade do Alpino Fast?
Frabetti: Há meu juízo, se cumpriu exatamente aquilo que o Código de Defesa do Consumidor estabelece, ou seja, a informação contida no produto não pode induzir o consumidor em erro acerca da qualidade do produto. A empresa pagou caro por isso, pois os consumidores esperavam que o produto possuísse o mesmo sabor que o chocolate Alpino, como isso não ocorreu, muitos se sentiram lesados e acabaram reclamando.

Ax: Apenas 1,49% das queixas que chegaram ao Procon de São Paulo em 2009 diziam respeito a reclamações em relação à publicidade?Em sua opinião existe passividade por parte da população? (Fonte: Abril.com)
Frabetti: Não acredito que seja passividade, tenho a impressão que é puro desconhecimento e falta do exercício da cidadania.

Ax: Qual sua opinião a respeito da proibição do Conar quanto à veiculação da propaganda da cerveja Devassa?
Frabetti: A campanha começou com um teaser. Depois surgiu a Paris Hilton se insinuando na janela com uma lata de cerveja. Há meu juízo, a campanha extrapolou um pouco o limite da sensualidade, sou do tempo que a mulher não era utilizada como objeto qualquer de desejo. De outro lado, do ponto de vista mercadológico, foi o maior sucesso, pois a marca bateu sucessivos recordes de venda em decorrência da polêmica provocada.

Ax: O brasileiro muitas vezes exibe uma postura liberal, em contrapartida o povo externa um lado politicamente correto e moralista. Qual sua opinião a respeito desse paradoxo?
Frabetti: O brasileiro é liberal quando a coisa não é com ele, quando o bicho pega, vemos como nossa sociedade é conservadora.

Ax: A Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead) defende que sejam banidas as propagandas de cerveja e cigarro. Em geral qual o seu parecer a respeito? (Fonte Meio e Mensagem)
Frabetti: A campanha de cigarro na TV já é proibida e o número de fumantes vem diminuindo dia-a-dia. Com relação a bebidas e aos medicamentos, a coisa é um pouco mais complicada, pois, apesar de serem drogas, a Constituição Federal assegura que as mesmas podem ser feitas, desde que informe os malefícios que o produto provoca nos consumidores. Eu acredito que da forma que a informação está sendo passada para o consumidor nas campanhas de bebidas alcoólicas e de medicamentos não estão sendo respeitados os interesses dos consumidores e defendo que seja feito do mesmo modo que a propaganda de cigarro. Ou seja, deveria mostrar os malefícios que os produtos provocam nas pessoas.

Ax: Advogados são constantemente taxados de egocêntricos e mercenários. Algo em sua defesa?
Frabetti: Evidente que sim !!!
O advogado é essencial para a administração da Justiça, com exceção dos Juizados Especiais, sem advogado não se tem acesso à justiça. Quanto a mercenário, acredito que é um termo muito forte. Para ser bacharel em direito são necessários 5 anos de estudo. Para ser mestre mais 3 anos e para ser doutor mais 2, estamos falando em 10 anos de estudo.
Tudo isso representa custo e os bons profissionais são pagos a peso de ouro.

Ax: Qual postura de outros advogados deixa você com vergonha alheia?
Frabetti: Falta de comprometimento com os interesses de seu cliente e desrespeito com o próximo.

Ax: Mesmo sendo ilegal, a propaganda subliminar ainda existe. Qual seu parecer sobre esse assunto?
Frabetti: Não há muito que se falar sobre isso, como você disse a mesma é ilegal. Eu acredito que o anunciante que a utiliza não acredita no potencial do seu produto, pois se utiliza do subconsciente das pessoas para convencê-las a adquirir seus produtos.

Ax: O que aprendeu em sua profissão de advogado e de professor que poderia nos deixar como conselho?
Frabetti: Que estamos diariamente aprendendo coisas, pobre daquele que acredita que detém todo o conhecimento. Gosto muito daquela frase do Sócrates: “Só sei que nada sei.”

Ax: Qual o pré requisito primordial para ser um bom advogado?E um bom professor?(caso venha a ser a escolha posterior de algum aluno)
Frabetti: Em qualquer situação o único caminho é o estudo, não existem atalhos. Não se consegue enganar a todos o tempo todo.

Ax: Quando não está de terninho, advogando ou lecionando, o que faz nas horas vagas, quais são seus hobbies?
Frabetti: O pouco tempo que sobra costumo dedicar a assistir filmes

AX: Até que ponto a autorregulamentação publicitária se mostra eficiente no Brasil?
Frabetti: Há meu modo de ver é muito eficiente e representa a melhor forma de aplicação do direito, pois, o próprio mercado é que avalia o conteúdo dos anúncios. Alguns poderiam pensar que existe corporativismo nas decisões, mas não é bem assim. Para você ter uma idéia, no ano passado, de 368 processos instaurados pelo CONAR, 343 anúncios foram sustados. Fonte: http://www.conar.org.br/

Ax: A autorregulamentação brasileira difere-se de outros países em quais aspectos?
Frabetti: De forma geral funciona como no Brasil, ou seja, uma entidade privada estabelece as regras e cobra dos anunciantes o seu cumprimento. Entretanto estas entidades só podem recomendar alteração ou sustação do anúncio, pois o monopólio de dizer o direito é do Estado. Qualquer arbítrio praticado por particulares é reprimido pelo Estado.

AX: Qual sua opinião a respeito dos alunos do curso de Publicidade e Propaganda do UNIFIEO?
Frabetti: Apesar das dificuldades que encontram no decorrer do curso, possuem vontade de superá-las. Há meu juízo isso não se encontra em qualquer lugar.

AX: Em sua opinião, como está a questão da empregabilidade para alunos recém formados ou em curso nesta área?
Frabetti: Não tenho esta informação. Costumo acompanhar os classificados de emprego e vejo que sempre aparecem empresas procurando pessoas nesta área. Eu, particularmente, acredito que o aluno não pode acreditar que irá trabalhar numa agência de publicidade. O mercado é mais do que isso, existem vários segmentos que o publicitário pode trabalhar e deve explorar.

AX: Qual seria a deficiência mais comum encontrada entre profissionais recém formados nesta área?
Frabetti: Não tenho esta informação, mas acredito que, como em toda profissão, seja a falta de experiência.

Ax: Qual é sua relação com as mídias sociais? Possui blog, Twiiter?
Frabetti: Sou completamente avesso a elas.
Não tenho blog, twiter, etc., gosto muito do email pela praticidade que o mesmo proporciona. A internet acabou com o relacionamento das pessoas. Discuto muito com minha filha de 17 anos, pois não concordo que as pessoas se exponham tão abertamente na rede.

AX: Qual tipo de conteúdo gostaria de ver veiculado em nosso blog? Tem alguma sugestão?
Frabetti: Na outra escola que leciono os alunos interagem muito mais entre si. Vejo constantemente um puxando o outro para os estágios/empregos nas empresas em que trabalham. Eu acredito que vocês estão no caminho certo, criaram o canal, agora é explorar.

AX: Para finalizar, Frabetti x Frabetti.
Frabetti: Mal humorado, leal e persistente.

Não desistam e nunca deixem de sonhar. Procurem levar seus sonhos adiante, pois neles é que estão as raízes do destino.

Gostaria de agradecer a todos aqueles que me escolheram para ser entrevistado pelo blog, é uma satisfação muito grande para mim.

domingo, 6 de junho de 2010

" Assolation "


Olá publicitários
Após a versão, Calypso, Latino e Cesar Menotti e Fabiano a Assolan lança o “Assolation”.
Sim, mais uma versão de Rebolation que invadiu também o campo publicitário.
Detalhe, atentem para a reboladinha das Assoletes.
A irreverência vale o clique.



Opinem, deixem seus comentários sobre o vídeo.
All the best, students !

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O TWITTER QUE SAIU PELA CULATRA

Comentários inadequados na rede de microblogs podem prejudicar autor e até gerar processos judiciais

Um tweet pode virar uma grande dor de cabeça e até gerar consequências mais sérias para quem escreve comentários inapropriados

Antenado e moderninho, o Twitter virou o centro das atenções das redes sociais. O que acontece na ferramenta de microblog do passarinho azul ganha asas e repercussão com facilidade viral, atravessando fronteiras físicas, econômicas e sociais. Ótimo para quem quer divulgar ideias, empresas ou produtos, ter acesso a furos e informações privilegiadas ou dar um upgrade na carreira e contratar pessoas. Porém, dependendo do tweet, pode virar uma grande dor de cabeça e até gerar consequências mais sérias para quem escreve comentários inapropriados. "O Twitter tem o dom de soltar o lado negro das pessoas", comenta Max Petrucci, diretor presidente da agência digital Garage Interactive Marketing.

Foi o que aconteceu em alguns casos recentes envolvendo a ferramenta digital e que ganharam repercussão na mídia, acendendo uma luz de alerta para os twitteiros mais ativos. No começo de maio, um comentário gerou a dispensa de um editor da revista National Geografic, demitido por criticar duramente uma reportagem de Veja. As duas publicações são da mesma editora, a Abril, que confirma a demissão, mas prefere não comentar o assunto.

O fato ocorreu cerca de um mês depois de um executivo - corintiano - ser demitido da Locaweb por escrever comentários contrários ao São Paulo Futebol Clube, durante um clássico que envolvia os dois clubes paulistas. O detalhe é que a empresa havia fechado patrocínio para estampar a marca nas mangas dos jogadores em dois jogos e mantém um camarote no estádio do Morumbi. O pedido de desculpas do profissional não foi suficiente para garantir o emprego.

"Estamos numa fase de transição de diálogos privados e públicos. O Twitter é um espaço público: você só escreve ali algo que diria em um palanque para milhões de pessoas", orienta Edney Souza, diretor da Polvora Comunicação, empresa especializada em mídias sociais.

Para o advogado Sólon Cunha, do escritório Machado Meyer Sendacz Ópice, especialista em direito trabalhista e em recursos humanos, as redes sociais oferecem uma "presunção de anonimato" que não é correta, mesmo em perfis falsos. "Hoje, a contraespionagem é forte e permite localizar quem fez o texto. Numa divulgação maciça, quando há exposição pública, é necessário ter exata noção da repercussão", avisa.

E quanto mais alto o cargo, maior a exposição e o "buzz" gerado pelos comentários, já que pode haver uma confusão entre a imagem pessoal e a da marca. "As empresas devem treinar seus executivos a lembrar que não são só indivíduos", ensina Max Petrucci. A rede social confunde a pessoa física com a jurídica para a qual o indivíduo trabalha, na opinião de Sólon Cunha. "Você ganha um ‘sobrenome' pessoa jurídica na sociedade", comenta.

Ética virtual
Mesmo sem legislação específica para o mundo digital, existem leis "do mundo real" que preveem penalidades, multas e até prisão para quem extrapolar os limites nas redes sociais e "pegar pesado" em comentários e posts. Para os especialistas, seguir um "manual" de postura digital ou um código de ética virtual pode evitar danos à imagem dos twitteiros e até problemas mais graves, como processos e demissões por justa causa.

A advogada Patrícia Peck, especialista em direito digital, destaca algumas posturas que devem ser evitadas nas redes sociais, como colocar conteúdo relativo à empresa em que se trabalha e não falar de clientes, fornecedores ou parceiros. Outra ação prudente é evitar comentar a rotina de trabalho que possa envolver algum sigilo profissional, além de não postar fotos mais íntimas nem ousadas na rede. "Devemos zelar pela nossa reputação digital", ensina.

E a liberdade de expressão? "O mesmo artigo 5º da Constituição Federal, que a garante, protege a imagem, a honra e a reputação das pessoas", lembra a advogada.

Quem procura emprego também deve ficar atento ao rastro digital deixado na rede.

Muitas empresas de RH e recrutamento analisam o perfil dos candidatos nas redes sociais e, dependendo das comunidades que frequenta ou comentários que faz, ele pode perder a vaga. O consultor de redes sociais da Direct Talk, Diego Monteiro, alivia a pressão sobre os funcionários e alerta que as empresas deveriam adotar políticas claras em relação às redes sociais e sua utilização, para evitar problemas e até demissões. "Antes de cobrar, precisa orientar. É necessário perceber que os colaboradores não sabem usar as redes sociais", conclui.

Saia justa
Não é só o mundo corporativo, das empresas e relações formais de trabalho, que pode ser assolado por comentários inadequados no Twitter ou em outras redes sociais. No meio político, artístico ou esportivo, volta e meia surgem comentários que geram saias justas para quem escreveu ou para o alvo do comentário.

Na semana passada, o presidente da Câmara Federal, Michel Temer, encerrou uma reunião "secreta" quando soube que o deputado Capitão Assumção (PSB-ES) estava twittando as discussões sobre uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe a criação de um piso nacional para os policiais de todo o País. O comportamento do deputado gerou discussão entre os parlamentares presentes.

Para evitar contratempos, às vésperas da Copa do Mundo, atletas das seleções da Espanha e da Inglaterra não poderão postar no Twitter e no Facebook durante o Mundial, segundo a emissora inglesa BBC. De acordo com a Federação de Futebol da Inglaterra, os ingleses só poderão falar através do site oficial do governo.

Do lado espanhol, o treinador da seleção, Vicente del Bosque, responsável pela proibição, alegou não querer distrações por parte dos jogadores. No Brasil, Kaká disse que iria deletar a conta da esposa após ela reclamar do técnico do Real Madrid, Manuel Pellegrii, que havia substituído o meio-campista brasileiro. Como tudo na vida, para usar o Twitter uma dose extra de bom senso sempre vem a calhar...
 
Frabetti

quarta-feira, 2 de junho de 2010

VAGAS - TRAINEE

Programa de Trainee RENNER



Jornalismo, Publicidade.
Pré-requisitos:
· Conclusão entre dezembro/05 a julho/2010;
· Todos os cursos;
· Inglês a partir de Avançado (somente Trainee Compras e Corporativo);
· Disponibilidades de viagem;
· Disponibilidade de mudança de cidade/estado.

INSCRIÇÕES ATÉ 04 DE JUNHO DE 2010.

www.ciadetalentos.com.br/renner




PROGRAMA DE TRAINEE DPASCHOAL

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Duração do programa: 12 meses
Número de vagas: 10
Inscrição: Até 13 de junho
Site: www.ciadetalentos.com.br/dpaschoaltrainee